Apesar da senilidade não ocupar um espaço central na temática cinematográfica, são inúmeros os filmes que expressam múltiplas imagens do envelhecimento humano, propiciando uma possibilidade a mais de entender os idosos.
O cinema mostra imagens em movimento, da velhice que perpetuam e fazem pensar, construindo significados para o processo de envelhecimento.
O envelhecimento é um dos assuntos mais complexos para enfrentamento dos seres humanos e para a ciência que pesquisa e analisa seus aspectos, em razão de ser amplamente heterogêneo, múltiplo e diverso.
Ao expor a humanidade e favorecer reflexões críticas, o cinema desempenha seu papel de suprir experiências que nem todos podem vivenciar.
Dessa forma, constitui-se como valiosa fonte de recurso para a educação médica.
Os filmes ampliam as possibilidades de promoção de uma formação mais abundante e integrada, pois envolvem habilidades e competências que vão além do conhecimento biomédico, o que é essencial no contexto da abordagem ao paciente idoso.
Fonte: Duarte, J. A., Oliveira, B. M. de, Vieira, Y. O., Bezerra, A. J. C., & Vianna, L. G. (2016, janeiro-março). Os filmes no ensino das doenças neurológicas em idosos.
Revista Kairós Gerontologia, 19(1), pp. 193-210. ISSNe 2176-901X.
São Paulo (SP), Brasil: FACHS/NEPE/PEPGG/PUC-SP
Estes filmes de longa-metragem didaticamente focam pacientes idosos portadores de doenças neurológicas, como doença de Alzheimer, acidente vascular encefálico e demência vascular, doença de Parkinson e esclerose lateral amiotrófica.
Uma das missões da médica neurologista é ajudar a família e a sociedade a identificar, compreender e saber lidar com as doenças neurológicas que acometem os idosos.
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Dra. Claudia Soares Alves
Médica Neurologista
CRM GO 12452 | CRM MG 41000
RQE 7919 e 6115